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Livros, música e lifestyle
É sempre difícil e até injusto escrever uma opinião de um livro autobiográfico. Afinal trata-se da vida (maioritariamente) sofrida de uma pessoa e estar a dizer que podia estar melhor escrito ou ter um ritmo mais coerente é simplesmente estranho.
Leila Aziz cresceu como abandonada no Sudão. Passou por diversas instituições, desde orfanatos até a aldeias de crianças (onde várias crianças vivem numa casa com uma "mãe", numa aldeia constituída por várias destas casas). Conheceu a falta de carinho, a fome e o preconceito. Em adulta, depois de tentar ser "normal" optou por dedicar a sua vida à causa dos abandonados e contar a sua história ao mundo.
A história acaba por ter duas partes: uma num tom mais infantil que retrata a infância da Leila e a parte em que Leila cresce e tem as perceções do preconceito e de como é ser abandonada e ser mulher num pais como o Sudão (contraste de culturas grande com a sociedade ocidental, onde ainda é o homem que tem o poder de decidir o destino de uma mulher). Acho que ás vezes é importante ler este tipo de livros para conhecer outras realidades culturais e sobretudo histórias de mulheres que lutam por um mundo melhor.
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